Heel-toe é um método para tocar batidas duplas no
bumbo, no chimbau, ou outros pedais. A técnica permite que o baterista
toque duas batidas com um único movimento.
É feita em dois momentos:
1. O pé é suspenso acima da sapata do pedal e a primeira das duas notas é tocada com o calcanhar.
2. O pé é empurrado para frente, o calcanhar se levanta e os dedos dos pés completam a segunda batida.
Essa técnica é útil quando se toca com pedais duplos ou dois bumbos,
pois permite que os rudimentos básicos sejam tocados com os pés. Quando
dominado, o baterista pode usar o método para reproduzir rudimentos
complexos da mesma forma que com as mãos. Bateristas que usam muito o
heel toe são Tim Waterson, Jojo Mayer, Danny Carey, James Davenport, Tim
Yeung e Chris Adler. O pioneiro da técnica foi John Bonham, do Led
Zeppelin na música “Good Times Bad Times”, de 1969. Jimmy Page diz que o
destaque da música é padrão do bumbo, que Bonham copiou de Carmine
Appice, do Vanilla Fudge, não sabendo que Appice utilizava dois bumbos.
Bonham usou a técnica ao longo de toda a carreira, como em “Out On The
Tiles”, “Kashmir” e no solo em “Moby Dick”.
Bateristas da Igreja Batista da Lagoinha
Blog criado com intuito dos bateristas da Igreja batista da Lagoinha se conheçerem melhor, trocar idéias,exercícios, play along, vídeos, ministrações,compartilhar novidades no mundo baterista... Intaum vamos tocar moçada
domingo, 15 de julho de 2012
domingo, 1 de julho de 2012
Banda ou Ministerio?
“o grande perigo para um ministério de música é que ele deixe de ser um ministério de música e passe a ser apenas uma banda”. De fato, Marcelo tem razão na sua colocação e isso acontecerá facilmente a qualquer ministério de música se os seus componentes deixarem de ser ministros para serem apenas músicos.
Com o termo apenas músicos, não estou querendo diminuir aqueles que investiram a vida no estudo da música e fizeram dela a sua profissão. Essas pessoas precisam ser valorizadas pois, em geral, são pessoas de grande sensibilidade e que não recebem do mundo o reconhecimento que merecem. Mas eles são profissionais da música e não ministros de música.
Um ministro de música, além de tocar bem, tem a função de ministrar a música. Ministrar, significa servir. Veja que interessante: quando se diz que alguém está ministrando a música, significa dizer que ele está servindo a música, o louvor de Deus, a adoração àqueles que desejam aproximar-se de Deus e sentir o seu amor. O ministro de música não precisa de reconhecimento do seu “público”, pois eles não estão ali somente para ouvir o ministério cantar e tocar, eles estão ali porque desejam se aproximar de Deus e você ministro, você ministra, foi escolhido e escolhida por Deus para servir a esse povo que precisa da sua música para entrar em sintonia com esse Deus.
A responsabilidade de um ministério de música é, então, muito maior do que a de uma banda musical. É preciso conduzir um povo sedento até o seu Deus e nesse caminho, o ministério de música precisa fazer com que esse povo tenha os olhos fixos no seu Deus. Se a música for apenas tocada e não ministrada, o povo poderá desviar os olhos de Deus e coloca-los no ministério, ficando no meio do caminho, perdendo-se em meio a gritos, palmas e frases vazias, ficando somente no “abra o coração, feche o coração”.
Isso não significa que um ministério de música não tenha que tocar bem. Embora o objetivo principal seja levar as pessoas para Deus, não podemos nos acomodar e fazer o nosso trabalho de forma medíocre. É preciso estudar e estudar pra valer o instrumento e a própria voz. A cada dia, a música católica tem buscado a profissionalização e já é possível hoje, graças a Deus, atrair o público mais exigente em termos de música. Também devido a isso, muitos músicos profissionais têm sido atraídos para tocar só para Deus, isso está exigindo cada vez mais empenho dos ministros no estudo musical.
Portanto, nem somente MINISTÉRIO, nem somente MÚSICA, o que precisamos é de MINISTÉRIO de LOUVOR. É claro que a tarefa não é fácil, como conciliar o pouco tempo disponível dos componentes, com oração, trabalho, formação, reunioes, evangelismos, celulas e ensaio
Não estamos falando aqui de algo lógico, segundo os critérios humanos, estamos falando de algo sobrenatural, divino, inexplicável com palavras, mas que acontece de fato. Quantas vezes já ministramos, fomos a eventos e não tivemos tempo de ensaiar o suficiente e, ao entregarmos tudo a Deus, nos surpreendemos tocando super bem, com harmonia melhor do que tantas vezes que ensaiamos bem. E claro que e Deus conduzindo; Não tem outra explicação.
Porém, é preciso cuidado. Portanto, um MINISTÉRIO DE LOUVOR E ADORACAO precisa ser composto de adoradores, pessoas que lutam, com todas as forças, através da oração e entrega, que sirvam a Deus com amor, que muitas das vezes esquecem seu conforto para fazer a vontade de Deus, que sempre estejam prontos a evangelizar nos lugares onde ninguem que estar...isso e muito mais! transmitindo através dos próprios lábios e dos instrumentos o amor de Jesus cristo e o que de fato vivem ou desejam viver no seu dia-a-dia.
Ninguém consegue servir a dois senhores, diz a Palavra. É preciso decidir-se viver radicalmente para Deus e levar uma vida de santidade e louvor a Ele, para que esse louvor do dia-a-dia transborde naturalmente no coracao do homem.
http://www.facebook.com/Ivanlencin
Ivan Lencin Batera
sexta-feira, 9 de março de 2012
A BATERIA NA ADORAÇÃO
Amigos batedores leiam este artigo , é de DEUS !
Por
Márcio Miguel
Muita gente afirma que existem duas classificações para as pessoas que tocam algum instrumento: os músicos e os bateristas. Outros afirmam a mesma idéia dizendo que o baterista é o cara que gosta de andar com os músicos. Bateristas são geralmente taxados de rebeldes, barulhentos, pessoas indomáveis. Foram e até hoje são alvos de muita observação dentro das igrejas. O pessoal mais jovem tende a admirá-los, porém os mais idosos têm o profundo pavor e resistência quanto a sua inclusão na equipe de louvor. No entanto, o que nós, bateristas, podemos fazer para nos tornarmos mais agradáveis e contribuir de uma forma construtiva com a igreja onde servimos? Existem diferentes pontos de vista em relação ao uso ou não do instrumento na igreja. Muito embora eu seja baterista, em alguns casos acho dispensável o uso da bateria,devido a fatores como a acusticas do salão onde são realizadas as runiões, o número de pessoas que freqüentam os cultos,além de, muitas vezes, a falta de habilidade das pessoas que tocam - que em diversos casos iganoram a necessidade do estudo do instrumento. A seguir, gostaria de citar alguns pontos que, a meu ver, são determinantes para o uso adequado da bateria no contexto congregacional.
Muita gente afirma que existem duas classificações para as pessoas que tocam algum instrumento: os músicos e os bateristas. Outros afirmam a mesma idéia dizendo que o baterista é o cara que gosta de andar com os músicos. Bateristas são geralmente taxados de rebeldes, barulhentos, pessoas indomáveis. Foram e até hoje são alvos de muita observação dentro das igrejas. O pessoal mais jovem tende a admirá-los, porém os mais idosos têm o profundo pavor e resistência quanto a sua inclusão na equipe de louvor. No entanto, o que nós, bateristas, podemos fazer para nos tornarmos mais agradáveis e contribuir de uma forma construtiva com a igreja onde servimos? Existem diferentes pontos de vista em relação ao uso ou não do instrumento na igreja. Muito embora eu seja baterista, em alguns casos acho dispensável o uso da bateria,devido a fatores como a acusticas do salão onde são realizadas as runiões, o número de pessoas que freqüentam os cultos,além de, muitas vezes, a falta de habilidade das pessoas que tocam - que em diversos casos iganoram a necessidade do estudo do instrumento. A seguir, gostaria de citar alguns pontos que, a meu ver, são determinantes para o uso adequado da bateria no contexto congregacional.
CONHECIMENTRO
E DOMINÍO TÉCNICO - O primeiro passo para alguem ingressar no ministério de
louvor - depois de ter o aval de seu pastor - é dominar tecnicamente a área em
que pretente atuar.Ninguem confia a construção de um prédio a um médico,
economista ou advogado, pois não têm conhecimento técnico para isso. Da mesma
forma, não cabe uma pessoa que não tem habilidade com um determinado
instrumento desejar cupar a função de músico.Infelizmente, isso acontece muito
dentro das igrejas. É imprescindível que o baterista busque o acompanhamento de
um professor experiente, que lhe dará amplas condições de conhecer o
instrumento, suas técnicas, rudimentos, leituras, levadas etc.Existem
informações disponíveis de várias maneiras, através de lições retiradas da
internet, revistas especializadas, métodos, vídeos e clínicas com músicos de
altíssima qualidade. Enfim, hoje em dia não há justificativas para o baterista
não estudar.
NA MEDIDA
CERTA - Sem duvída, o bom - senso é o grande diferencial de um músico
disciplinado.É muito bom ver bateristas perfeitos tecnicamentes tocar de
maneira simples, valorizando a nitidez da levada, mantendo o andamento sem
variações, tocando com dinânica, economizando notas e viradas e,
consequentemente, deixando a música soar da maneira como ela pede.Em alguns
casos, ter bom senso é não tocar, pois algumas músicas pedem para que se
substitua a bateria por um simples chocalho.Ter bom senso é escolher até o tipo
de baqueta que deve ser usada em uma determinada reunião. Antes de começar a
tocar, procure verificar qual é a real necessidade daquele momento. Será que a
reunião com 15 pessoas requer que a beteria seja tocada? Será que um salão com
telhados de folha de zinco e com fiso frio, suporta uma bateria com 10
tambores, oito pratos e microfones em todas as peças? Ter bom senso, no
contexto que falamos, vai além de como tocar e abrange toda a concepção de
alguem que pretende servir às pessoas com sua música.
ESPÍRITO
DE EQUIPE - O baterista precisa saber qual é a sua função dentro de um
time. Durante o período de louvor, as pessoas da congregação precisam ouvir
nitidamente a voz de quem está dirigindo a música, ou seja, da pessoa que está
cantando a melodia da música. A função do baterista, juntamente com o baixista,
é dar suporte para a banda; tocar de maneira que a pessoa que está cantando
possa ser ouvida por toda a congregação; dar ritimo para que todos toquem e
cantem juntos. O baterista pode ser o melhor músico da banda, porém se ele não
for capaz de cumprir seu papel, com certeza o máximo que poderá fazer com todo
seu talento será atrapalhar a banda toda.
O MÚSICO
BATERISTA - Outra dica que me ajudou muito - e que geralmente funciona
com os bateristas, segundo seus próprios depoimentos - se refere ao fato de
como estudar um outro instrumento harmônico pode contribuir para o seu melhor
desempenho. Particularmente, posso dizer que estudar harmonia e tocar piano
(mesmo que não muito bem!) me ajudou a compreender as diferentes formas
musicais, os estilos e pulsações, as diferentes faces da dinâmica - isto é,
quando suavizar; quando colocar mais notas; e quando deixar soar. Trocando em
miúdos, a harmonia e a percepção me auxiliam muito na hora de tocar. Aprender a
ler partitura foi outra grande conquista que me possibilitou compreender
rapidamente o que o arranjador está querendo. Fica mais fácil falar a mesma
língua dos pianistas, violonistas, baixistas, guitarristas e qualquer outro
músico quando sabemos exatamente o que eles estão dizendo em relação a
compassos, duração das notas, ligaduras e coisas desse tipo.
CUSTO X
BENEFÍCIO - Escolher a bateria ideal e cuidar de sua manutenção são
outras dificuldades dos bateristas. Nem sempre os produtos importados
significam garantia de boa compra. Muitos fabricantes nacionais têm buscado a
excelência - com êxito, em diversos casos - dos produtos importados. Hoje é
muito comum ver pratos " made in Brazil" com a mesma sonoridade e
acabamento dos pratos internacionais que estamos acostumados a comprar. E o
melhor: por um preço muito inferior. Portanto, o maior desafio não é escolher
qual marca comprar, qual a procedência do material, mas sim escolher o
instrumento que irá se adequar à estrutura do local onde será utilizado.
Procure otimizar o som do instrumento que você tem. Muitas vezes uma simples
troca de peles ou o uso de abafadores externos proporcionam grandes avaços na
busca pelo som ideal. Em salões pequenos, geralmente utilizamos baterias com
polegadas menores, por serem mais simples de afinar e proporcionarem volumes
mais equilibrados. Em grandes templos, onde centenas de pessoas se reúnem, o
mais adequado seria ter uma bateria com tambores maiores, "
microfonadas" por um técnico de som profissional, que realmente entenda o
que está fazendo. Em alguns casos, com revestimento acrílico para impedir que
os microfones da baterias interfiram nos vocias e vice-versa.
Finalizando,
gostaria apenas de ressaltar a necessidade de entendermos qual é o nosso papel
dentro do Reino de Deus. Todo artista é influenciador e formador de opinião
pelo fato de estar em evidência. Essa realidade gera um grande compromisso de
entender qual é o nosso verdadeiro chamado dentro do ministério, pois através
do nosso exemplo podemos edificar tanto quanto destruir a vida de muitas
pessoas que nos observam. Precisamos entender que não estamos na igreja apenas
para tocar, para ser notados, nem para ter prestígio com as pessoas, mas sim
para abençoar o próximo e cooperar para aedificação da igreja. O fato de
tocarmos bateria (ou qualquer outro instrumento) é apenas um talento muito
especial que Deus colocou em nossas mãos para servirmos às pessoas com alegria
e gratidão.
Assinar:
Postagens (Atom)